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Telefónica comemora aumento na rentabilidade e critica regulação

Assembleia geral de acionistas da Telefónica aprovou nesta sexta-feira, 12, o programa de remuneração a acionistas, que inclui dividendo anual de até 0,75 euro por ação em 2015, além da amortização de 1,5% do capital social em tesouraria. Em comunicado, o presidente do grupo espanhol, César Alierta, afirmou que a empresa "mantém um firme compromisso de remuneração com seus acionistas, uma clara prioridade para a companhia". Ele estima a rentabilidade de 5,8% em relação aos preços atuais em 2015, o que ele afirma ser a maior taxa entre "as grandes de telecomunicações".

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Por conta disso, a Telefónica deve propor para 2016 uma distribuição de dividendos de 0,75 euro por ação em efetivo e uma nova amortização de 1,5% – ambos condicionados ao fechamento da venda da O2, no Reino Unido, por 14 bilhões de euros para o grupo Hutchison Whampoa, de Hong Kong. A empresa afirma ter registrado uma "revalorização de 9,3% desde o começo do ano". "Este aumento no preço da ação, junto aos dividendos distribuídos neste último período, supõem uma rentabilidade total para o acionista de mais de 40%."

Alierta ressaltou ainda que a consolidação nos mercados europeu (com a compra da E-Plus na Alemanha) e brasileiro (com a GVT) teve importante papel na revitalização, incluindo a redução do nível da dívida em mais de 13 bilhões de euros até o final do ano passado.

Regulação no acesso

O CEO do grupo que controla no Brasil a Telefônica/Vivo ainda aproveitou a ocasião da assembleia em Madri para enfatizar o planejamento da empresa em se transformar para a nova realidade de mercado em ao utilizar o termo de marketing "telco digital". Mas a ideia foi também cutucar as regras de governo (sem endereçar se falava da Espanha ou de outros países) para o setor. "A economia digital precisa de novas infraestruturas digitais, que requerem das operadoras um importante esforço de investimento. A regulação deve também se adaptar a esta exigência, criando um ambiente mais favorável para o investimento mediante uma simplificação da regulação do acesso que proporcione maior flexibilidade comercial e que fomente a cooperação e o compartilhamento de riscos", disse ele.

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