Controladora da Vivo, a Telefónica reportou resultados operacionais para o primeiro trimestre marcados por crescimento orgânico de 3,2% na receita líquida (para 10,8 bilhões de euros). A operação brasileira exerceu papel importante nos números.
Considerando a valorização do real frente ao euro nos primeiros meses de 2022, a receita da Vivo reportada pela Telefónica cresceu 18,1% no trimestre – refletindo a alta de 4,6% em termos nominais reportada no Brasil ao longo da semana.
As demais operações do grupo também cresceram em receita, mas em um menor ritmo: 10,9% na Hispanoamérica, 5,2% na Alemanha e 0,9% na Espanha. A alta no faturamento líquido da Telefónica ocorre se considerados os 50% de joint-venture ao lado da Liberty Global (Virgin Media) no Reino Unido. Com a participação acionária retirada do perímetro (visto que a fusão já foi concluída), a receita da empresa espanhola teria recuado 9%.
Lucro
Além da receita, a contribuição do Brasil também foi relevante na lucratividade, com alta de 14,% no lucro operacional antes de depreciação e amortização (OIBDA) reportado pela Vivo à matriz (804 milhões de euros). O OIBDA total da Telefónica recuou 6,4%, para 3,199 bilhões de euros.
Já o resultado líquido da companhia somou 706 milhões de euros no primeiro trimestre de 2022. Neste caso, houve queda de 20% frente ao valor registrado no ano anterior, refletindo em lucro por ação de 0,12 euros para acionistas.