Vivo quer rede neutra da FiBrasil operacional no segundo semestre

Após celebrar acordo com o fundo canadense CDPQ para criação da empresa de rede neutra FiBrasil, a operadora espera ter o projeto operacional já no segundo semestre deste ano. Para tal, está pendente apenas aval da Anatel.

O cronograma foi compartilhado nesta quarta-feira, 12, durante conferência sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre. Na ocasião, foi lembrada a aprovação da FiBrasil pelo Cade no mês passado e, em seguida, pelo órgão antitruste da União Europeia no último dia 23.

Para início das atividades comerciais no segundo semestre, a anuência da Anatel é o único passo restante. A FiBrasil operará como rede neutra a partir de 1,6 milhão de homes passed (HPs) com fibra óptica herdados da Vivo; o objetivo é atingir 5,5 milhões de HPs até 2024 através de investimentos conjuntos com o CDPQ.

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Cidades de tamanho médio fora do estado de São Paulo serão a prioridade para receber a infraestrutura de fiber-to-the-home (FTTH). Por 50% da joint-venture, o CDPQ pagará R$ 1,8 bilhão. Os outros 50% da FiBrasil ficarão com a Telefónica, sendo 25% deles com a brasileira Vivo e outros 25%, com a Telefónica Infra, que concentra ativos de infraestrutura do grupo.

Competição

Durante a conferência nesta quarta-feira, o CEO da Vivo, Christian Gebara, também defendeu uma racionalidade por parte de futuros competidores em redes neutras.

Segundo ele, a lucratividade de eventuais concorrentes que fizerem "overlap" de infraestrutura com a operadora estaria em risco, visto a musculatura que a Vivo já possui em FTTH e no segmento móvel (onde é líder). "Temos todos os ativos para sermos líderes desse mercado", argumentou o CEO.

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