Algar registra crescimento nas receitas puxadas pelos dados fixos e móveis

As receitas com dados obtidas pela Algar Telecom no primeiro trimestre conseguiram compensar as quedas nos demais serviços, de acordo com balanço financeiro da empresa divulgado nesta sexta-feira, 12. Tanto no negócio fixo quanto no móvel, os serviços de banda larga foi a maior responsável pelos números positivos e juntos representaram 44,31% do total das receitas da operadora no período.

A receita bruta da empresa aumentou 8,7% e totalizou R$ 855,7 milhões. A maior área, de telecomunicações, totalizou R$ 624,1 milhões, crescimento de 8,5%. A divisão de corporativo e TICs totalizou R$ 231,6 milhões, aumento de 9,3%. A receita líquida fechou março com R$ 653,9 milhões, quantia 7,8% maior do que no primeiro trimestre do ano passado.

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Vale destacar que, com R$ 338,7 milhões (aumento de 15,1%), os dados representaram 67,78% da receita total do negócio fixo, que foi de R$ 499,7 milhões (avanço de 9,2%), compensando as quedas em uso de rede e outros serviços. Considerando a receita bruta total da companhia, os dados representam 39,58% do total.

No serviço móvel, as receitas aumentaram 6% no primeiro trimestre, total de R$ 124,4 milhões. Com R$ 40,5 milhões e crescimento de 39,7% (que compensou as quedas nas receitas de voz, interconexão, SVA e aparelhos), os dados móveis representaram 4,73% do total da receita bruta e 32,56% da receita do negócio móvel.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) avançou 3% e ficou em R$ 170,2 milhões. A margem EBTIDA foi de 26%, 1 ponto percentual (p.p.) menor. Considerando apenas o negócio de telecom, o EBTIDA foi de R$ 164,5 milhões, com margem de 36% (estável em relação ao ano anterior). O lucro operacional foi de R$ 91,6 milhões (aumento de 3,2%), e o lucro líquido foi de R$ 33,3 milhões (avanço de 10,6%).

Operacional

A companhia totalizou 3,561 milhões de unidades geradoras de receitas (UGRs) em março, um aumento de 6,6%. A banda larga fixa contava com 484 mil, um avanço de 10,5%, sendo que os acessos acima de 10 Mbps cresceram 35,5%, totalizando 206 mil. Já as conexões abaixo dessa velocidade caíram 2,8%, embora ainda sejam a maioria, com 278 mil. A Algar afirma que a velocidade média da base é de 9,35 Mbps, mas, considerando apenas a fatia com conexões superiores a 10 Mbps, a média sobe para 18,12 Mbps.

Na telefonia fixa, a empresa é uma das únicas no mercado brasileiro a apresentar crescimento: 9,9%, total de 1,673 milhão, sobretudo por conta de vendas ao segmento corporativo em regiões fora da área de concessão da operadora mineira. Desses, 882 mil são de concessão (aumento de 4,3%) e 791 mil de autorização (17%). A TV paga, por sua vez, caiu 6,7% e contava com 97 mil acessos no período. A empresa atribui a queda ao cenário macroeconômico e à substituição por produtos over-the-top (OTT).

Com crescimento de 2,3%, a telefonia móvel fechou março com 1,307 milhão de acessos. Esse total está dividido em 951 mil de pré-pago (variação de 0,3%) e 356 mil de pós-pago (crescimento de 8,2%). A receita média por usuário (ARPU) foi de R$ 21,74, ou R$ 0,42 acima do mesmo período em 2016.

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