O mês de abril foi o de maior venda em toda a história da PromonLogicalis. Este dado mostra o bom momento que a integradora de TI tem vivido no Brasil e, para crescer mais, a companhia declara abertamente que busca adquirir outras empresas. "Temos planos de crescer com mais velocidade, o que significa comprar empresas que complemente o nosso portfólio", afirma o CEO da companhia Luis Eduardo Sym Cardoso. "Somos o maior parceiro da Cisco na América Latina, mas não somos o maior da IBM, por exemplo", completa.
O projeto de crescimento através de aquisições não se restringe ao Brasil. Cardoso explica que é difícil crescer em países com México e Colômbia, onde a PromonLogiscallis é bem menor do que no Brasil, sem ser por aquisição. O interesse na América Latina tem fundamento: a região representa cerca de 30% do faturamento da Logicallis no mundo.
A PromonLogicalis foi a vencedora de um projeto pioneiro de integração de 3G com o WiMesh. O executivo não revela o nome do cliente, mas, segundo ele, é possível que no segundo semestre a rede já esteja em funcionamento. O contrato é mais um entre outros que marcaram a retomada do investimento por parte das operadoras, como a Oi, por exemplo, cujo investimento ficou estagnado no ano passado. "O início do ano superou todas as nossas expectativas, principalmente em relação ao mercado operadoras", diz Cardoso. Vale destacar que, desde que a antiga Promon foi adquirida pela inglesa Logicallis, o ano fiscal começa em março.
Para tentar tirar a imagem de que a empresa só tem solução para o mercado de operadoras, a PromonLogicallis lançou seu Innovation Center. Trata-se de um show room onde a empresa pretende demostrar suas soluções aos diferentes mercados como varejo, bancos, óleo e gás e outros.
A PromonLogicallis Latin America registrou vendas de US$ 400 milhões em 2010 (ano fiscal de 2011, de março de 2010 a fevereiro deste ano), com crescimento na ordem de 53% em relação ao ano anterior. A operação brasileira, responsável por 70% da receita da região, realizou vendas que totalizaram US$ 280 milhões, 57% mais que no último ano fiscal. A expectativa para 2011 é de que o crescimento na América Latina seja de aproximadamente 30%.