Operadoras acertam última cobertura indoor para Copa das Confederações

Faltando dois meses para o início da Copa das Confederações, as prestadoras de telefonia móvel finalmente anunciaram nesta sexta-feira, 12, que concluíram todos os contratos com a administração de seis estádios para a cobertura indoor, incluindo na tecnologia LTE. O último estádio que faltava era o Mineirão, em Belo Horizonte, que se junta agora a Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. As negociações estavam sendo feitas desde agosto do ano passado, segundo o Sindicato nacional de empresas de telefonia e de serviço móvel celular e pessoal (SindiTelebrasil), e foram concluídas na sexta-feira passada.

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As operadoras enfrentaram muitos problemas para conseguir fechar essa negociação. "Houve administradores de arena que chegaram a condicionar, inclusive, a instalação da infraestrutura indoor das teles ao patrocínio de camisa de clube", conta uma fonte do setor que preferiu não se identificar. Apenas depois de muita conversa é que as operadoras conseguiram dissuadir os administradores da arena de tal exigência.

Já em Belo Horizonte, a maior dificuldade residiu no acerto final do preço de aluguel para instalação da infraestrutura indoor. A Minas Arena queria que cada operadora (Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo) pagasse R$ 10 mil por mês, o que daria um total de R$ 50 mil. "Era um absurdo, esses são contratos de dez anos e ter a infraestrutura indoor é um benefício para o estádio e para os usuários. Explicamos que não somos (as teles) obrigados a instalar a infraestrutura indoor. Nossa obrigação é levar a cobertura 4G outdoor à área dos estádios e isso está sendo feito", explica a fonte. As teles chegaram a fazer uma contraproposta de R$ 25 mil ao mês, mas desistiram porque o valor seria o dobro do teto acertado com todas as outras arenas: de R$ 12,5 mil por mês durante dez anos. No fim, sob o risco de não ter infraestrutura indoor instalada a tempo do início da Copa das Confederações, a Minas Arena aceitou os R$ 12,5 mil por mês, R$ 2,5 mil por operadora.

As prestadoras agora estão trabalhando para a instalação da infraestrutura nos seis estádios. Os equipamentos ficarão instalados em uma sala de aproximadamente 200 metros quadrados, no subsolo dos locais. Desse backbone sairá a rede compartilhada de fibra que se ligará às antenas, também compartilhadas, que atenderão aos clientes das cinco operadoras. A separação dos sinais das operadora será feita por uma solução de distributed antenna systems (DAS), que integra redes iDEN, 2G, 3G, 4G e Wi-Fi, identifica e encaminha as chamadas e o tráfego de dados dos usuários aos equipamentos de sua respectiva operadora instalados na sala nos subsolos dos estádios.

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