Na América Latina, desligamento de redes 2G deve começar pelo Caribe e América Central

Com o lançamento de redes 4G por toda a América Latina e a rápida migração dos usuários para aparelhos compatíveis com essa tecnologia e com 3G, em algum momento as redes 2G serão desligadas. Na opinião, do diretor para América Latina do 4G Américas, José Otero, isso deve acontecer dentro de cinco a dez anos, começando por mercados de menor porte, no Caribe e na América Central, ou talvez mesmo no Chile, onde a transição acontece rapidamente. "No Brasil e no México vai demorar mais, porque é preciso trocar toda a base de terminais", pondera. Ele lembra que há ainda a rede iDen para ser desligada, hoje operada pela Nextel.

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É possível que em mercados de grande porte haja um desligamento gradativo das redes 2G, começando por regiões do interior onde haja zero tráfego. Entretanto, é preciso verificar se tal desligamento não fere obrigações regulatórias de cobertura em cada país.

"A cada dez anos, em média, chega uma tecnologia nova. E o desligamento acontece a cada 20 ou 25 anos. Porém, a migração para novas tecnologias está andando mais rápido agora. Depende do impulso das operadoras e da regulação", comenta Otero.

Para as operadoras, o desligamento da rede 2G seria vantajoso porque diminuiria o custo de manutenção e liberaria espectro para o 4G, que tem um uso mais eficiente da radiofrequência.

5G

A 4G Americas está participando das discussões sobre 5G, tendo sido uma das primeiras entidades a enviar recomendações, dentre as quais estão o uso de small cells e a agregação de canais. Otero lembra que é preciso encontrar mais espectro para o 5G no futuro. Já há reuniões da Citel sendo realizadas com o objetivo de identificar novas faixas. Uma das proposta é a de 600 MHz.

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