Em resposta à reportagem publicada por este noticiário no dia 7 de março, a JVCO Participações emitiu nota para se defender dos argumentos relacionados à empresa e ao seu controlador, o empresário Nelson Tanure. Em comunicado, a companhia afirma que a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro é "efetivamente, de segunda instância" e afirma que "em nenhum momento o press release diz que houve ganho de causa". A JVCO atribuiu à TIM Brasil o "barulho na mídia" por ter se manifestado em assunto que envolvia apenas a Telecom Italia, sua controladora.
A nota ainda diz que a TIM Brasil seria beneficiária direta da indenização do objeto da ação, e que o questionamento da iniciativa "apenas confirma a tese do abuso de poder por parte do acionista controlador". A JVCO chama de "ingênuo" atribuir as divergências entre Tanure e a operadora brasileira como causa das ações, reiterando a quantia de R$ 6 bilhões em desvalorização de mercado, supostamente causada por abuso de controle da Telecom Italia, como justificativa. A empresa explica que a questão sobre o depósito judiciário foi uma "desinformação", pois a primeira caução estabelecida inicialmente teria sido elevada, embora a redução aos patamares anteriores fosse "devidamente esperada".
A JVCO ainda diz que a fonte ouvida por este noticiário "informação leviana e sem fundamento" a respeito da participação social da empresa no capital social da TIM Brasil. "A quantidade de ações foi devidamente informada nos autos da ação. A TIM Brasil, defendendo o acionista controlador, é que baseou sua defesa em artigo equivocado da lei."