A iez! telecom fechou uma parceria com a fornecedora chinesa Huawei para a aquisição de sites (estações rádio base) 4G e 5G. O acordo visa garantir a cobertura em 100 cidades nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, áreas da licença regional da empresa obtidas no leilão do 5G.
O diretor de novos negócios da iez! telecom, Anderson Ferreira, afirma que a iniciativa junto à fornecedora chinesa tem como meta expandir a cobertura para cerca de 1 mil municípios onde a empresa possui a outorga para operar com a tecnologia.
Ainda de acordo com a companhia, a parceria com a Huawei inclui a aquisição dos equipamentos e também um sistema de autonomia energética, para reduzir os impactos de quedas de energia e aumentar a estabilidade da rede.
"O projeto com a Huawei nos permite implantar uma rede altamente eficiente, preparada para suportar o aumento exponencial da demanda por dados e aplicações críticas. Além disso, a inclusão de um sistema de autonomia energética fortalece a disponibilidade do serviço, assegurando a continuidade da conectividade mesmo em cenários adversos", afirma Ferreira.
Além da nova infraestrutura de acesso, a iez! já possui, em parceria com a Algar Telecom, um core (núcleo) de rede da Huawei no modelo Core as a Service (CaaS). A estratégia permite otimizar investimentos e aumentar a eficiência operacional deste componente da rede móvel.
Nas redes de acesso, as primeiras cidades já começaram a ser ativadas com a solução da Huawei. Assim, a execução segue alinhada ao planejamento estratégico da operadora para a implantação dos sites nas próximas 100 cidades. Para a iez!, esse avanço fortalece sua posição como um dos agentes de inovação no mercado de telecom.
Competição
A entrada da iez! é decorrência do leilão de 5G realizado no ano de 2021 e que abriu espaço para outorgas regionais. A empresa elogiou o movimento da agência, que deve se repetir no leilão de 700 MHz este ano. Para Rafael Gmach, CEO da iez! telecom, "é fundamental a assertividade da Anatel e do Ministério das Telecomunicações em criar os incentivos necessários para a competitividade e fomentar o acesso à tecnologia com as melhores soluções para o usuário", comenta Gmach.
