Junto com a Claro, a controladora América Móvil também divulgou na noite da terça-feira, 11, o seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre e ao consolidado de 2019. A empresa manteve a receita total estável no período de outubro a dezembro, totalizando 263,187 bilhões de pesos (US$ 14,14 bilhões), mas no acumulado do ano, houve queda de 3%, totalizando 1,007 trilhão de pesos (US$ 54,1 bilhões).
A maior parte da receita é de serviços, que totalizou 209,055 bilhões de pesos (US$ 11,23 bilhões) no trimestre (queda de 2,2%) e 829,831 bilhões no ano (US$ 44,58 bilhões, e recuo de 3,6%). A receita de equipamentos teve crescimento no trimestre, de 3,3% e total de 50,980 bilhões de pesos (US$ 2,74 bilhões), mas observou queda de 0,9% no consolidado de 2019, totalizando 172,983 bilhões de pesos (US$ 9,29 bilhões).
A empresa mexicana afirma que a estabilização do dólar americano e o mercado de ações em causaram impacto positivo no desempenho nos Estados Unidos. Mas também cita "níveis fracos, mas em melhora da atividade dos maiores países da América Latina".
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) aumentou 13,9% no trimestre e foi para 81,749 bilhões de pesos (US$ 4,39 bilhões). No ano, o avanço foi de 6,3%, total de 313,756 bilhões de pesos (US$ 16,86 bilhões). No entanto, a comparação é feita com diferentes metodologias por conta da mudança de norma contábil. Com a metodologia antiga, o EBITDA de 2019 apresento queda de 3,5%. A margem EBITDA aumentou 3,8 pontos percentuais e encerrou o trimestre em 31,1%. No ano, o aumento foi de 2,7 p.p., chegando aos mesmos 31,1%.
O lucro líquido da AMX no trimestre foi de 21,194 bilhões de pesos (US$ 1,14 bilhão), avanço de 63,4%. Nos 12 meses, foi de 67,731 bilhões de pesos (US$ 3,64 bilhões), aumento de 28,8%. Considerando a mudança de norma contábil, a variação ainda foi positiva para o consolidado do ano: 32,2%.
Receita cai 3%, mas lucro sobe 13%… o título da matéria poderia ser mais otimista.