Qualcomm apresenta chip para integrar todos os sistemas

A Qualcomm anunciou durante a 3GSM World Congress, que acontece esta semana em Barcelona, o lançamento do seu chip universal para aplicações de TV móvel. O Universal Broadcast Modem (UMB) será entregue às empresas de handsets até o meio do ano para que os protótipos saiam ainda em 2007, e integrará as plataformas DVB-H, ISDB-T e FLO (plataforma de mobile TV da própria Qualcomm). A empresa também está incorporando as especificações do Fórum de TV Digital no Brasil (que desenvolve o SBTVD, ou ISDTV, como deverá ser chamado) para a segunda geração desses chipsets, informa Marco Aurélio Rodrigues, presidente da empresa no Brasil. O chip foi desenhado para redes WCDMA/UMTS, ou seja, para a terceira geração de serviços móveis.
Outro anúncio da Qualcomm durante o evento foi o chip MSM7225, voltado para smartphones que custem menos de US$ 200. Trata-se de um processador capaz de suportar aplicações tanto em sistema operacional Windows quanto Linux (ou Brew, a linguagem proprietária da Qualcomm). Entre as funcionalidades previstas para o chip estão suporte a redes HSPA, os três padrões de TV digital, GPS e aplicações Multimedia Broadcast Multicast Service (MBMS), que é a alternativa de transmissão de TV móvel dentro do espectro de 3G, já que as tecnologias FLO, DVB-H e ISDB-T dependem de outras faixas.
A Qualcomm ganhou uma condição mais confortável para anunciar sua plataforma de TV móvel com o anúncio da AT&T de selecionar o MediaFLO para a rede da Cingular (unidade de telefonia móvel da AT&T) nos EUA. A Verizon já adotou a tecnologia e deve lançá-la comercialmente ainda este trimestre. A operação da Cingular com a tecnologia deve começar mais para o final do ano.

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Além do HSPA

A Qualcomm evita dar muitas indicações de para onde caminha com o desenvolvimento de tecnologias além do HSPA, para transmissões de dados em alta velocidade em dispositivos móveis. Mas as tecnologias baseadas no OFDM, como o UMTS-LTE, estão no horizonte. ?Somos um dos maiores fomentadores do LTE, mas achamos que não faz sentido colocar já uma perspectiva que demandará dos operadores grandes investimentos. Ainda há um longo caminho para o HSPA?.

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