Radiodifusão teme peso menor na legislatura 2007

É grande a preocupação do setor de radiodifusão com a futura composição política do Congresso a partir da legislatura de 2007 (que assume dia 1º de fevereiro). Pelas contas feitas pelas empresas de rádio e TV, cerca de 60% do que deverá vir a ser a Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação da Câmara (a comissão mais importante tanto para o setor de telecomunicações quanto para os radiodifusores) está de alguma forma vinculada ao setor de telecom ou não tem nenhum vínculo com o setor de rádio e TV.
A conta leva em consideração as contribuições de campanha feitas aos atuais membros da Comissão de Comunicação que foram reeleitos e aos deputados que manifestam o desejo de participar da comissão, tanto os reeleitos quanto os novos. O filtro utilizado pelos radiodifusores é baseado em contribuições de empreiteiras, bancos e empresas com fortes vínculos com o setor de telecomunicações, e também o histórico de atuação dos deputados tanto na Câmara Federal quanto em seus Estados de origem. Se a previsão das emissoras de rádio e TV estiver correta, será a primeira vez na história que o setor enfrentará minoria nesta comissão.
A bancada de radiodifusão, segundo o mesmo levantamento, diminuiu em relação à composição que termina agora em fevereiro, em função sobretudo da retração da bancada evangélica. Mas os principais parlamentares ligados ao setor de radiodifusão (sobretudo os que têm vinculações societárias familiares) foram reeleitos, o que garante ao empresariado de rádio e TV nomes de peso na articulação setorial.

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