A Embratel não aceita ser considerada a culpada pela greve dos internautas e aponta dois equívocos no movimento. Em primeiro lugar, argumenta que ao se inspirarem em greves semelhantes ocorridas em países da Europa (Itália, Alemanha, Espanha e França), não consideraram que os internautas europeus objetivavam reduzir as tarifas telefônicas de acesso local, ao contrário dos brasileiros que querem baixar os preços de conexão cobrados pelos provedores de acesso à Internet. Em segundo lugar, a Embratel não considera que os preços dos provedores estão altos no Brasil, pois estariam no mesmo patamar dos europeus. Perdem, entretanto, para Estados Unidos e Canadá, que têm os menores preços do mundo e são responsáveis por 65% dos 70 milhões de usuários mundiais. A Embratel alega ainda que reduziu em cerca de 50% os preços finais de seus serviços nos últimos dois anos.