Juntas, as lojas de aplicativos para smartphones e tablets acumularam 81 bilhões de downloads desde o seu surgimento, anos atrás, até o final de setembro passado, segundo estudo de mercado da ABI Research divulgado nesta terça-feira, 11. Desse total, 89% veio das lojas incorporadas nos próprios sistemas operacionais, como a App Store para iOS e a Google Play para Android.
Segundo análise da firma, o modo de operação dessas lojas é de proporcionar uma experiência que seja parte do sistema, e isso não deverá mudar tão cedo. A ABI lembra que, há um ano, operadoras ainda conseguiam um modelo de negócios viável para venda de aplicativos Android, mas que essa oportunidade se evaporou quando o Google reformulou sua loja. Hoje, diz a empresa, só faz sentido vender apps em circunstâncias especiais como as observadas na China.
Mesmo lojas de nicho específico não poderiam prosperar alheias a esse ecossistema a menos que virem canais para direcionar o tráfego para as lojas oficiais – ou seja, nada de distribuição. A razão é que um aplicativo de distribuição de programas tem um alto custo, além da necessidade de lidar com questões de hospedagem em servidor, sistemas de billing e editoração para sugerir novos apps.
As únicas exceções nessa realidade, diz a ABI, são os aplicativos corporativos e categorias de consumo que as lojas não querem permitir, como conteúdo adulto.