A Oi marcou uma assembleia geral no próximo dia 11 de dezembro, às 16 horas, de forma virtual, para a eleição dos novos membros do conselho administrativo da companhia. Além da eleição para a nova chapa do colegiado, um dos assuntos tratados será a proposta de redução do conselho para até sete pessoas.
Hoje, existem nove membros titulares no quadro – e o atual estatuto social da companhia prevê um colegiado composto por sete a nove integrantes. Segundo a companhia, o novo número proposto está dentro da faixa prevista no estatuto social e é adequado ao atual dimensionamento da companhia.
Além disso, a Oi também destacou que após a venda das UPIs, o foco da marca será no mercado corporativo (B2B). Esse movimento se dará por meio da Oi Soluções, que hoje tem uma carteira formada por mais de 40 mil empresas.
"Após a venda das UPIs e o equacionamento do legado, a Oi passará a ter foco operacional no B2B, priorizando a rentabilidade e mantendo um negócio pouco intensivo em CAPEX", informou a empresa. Hoje,
Detalhes
A acionista SC Lowy Primary Investments indicou seis nomes para compor o conselho de administração da Oi, incluindo três membros que já fazem parte do colegiado: Francisco Roman Lamas Mendez-Villamil, Paul Aronzon e Renato Carvalho Franco. Os novos indicados são Marcelo José Milliet, Paul Murray Keglevic e Scott David Vogel.
O atual presidente do conselho, Eleazar de Carvalho Filho, e o vice-presidente, Marcos Grodetzky, não foram incluídos na nova chapa. Além disso, os acionistas Victor Adler e VIC DTVM propuseram Raphael Manhães Martins como o sétimo membro do conselho. Raphael já integra o colegiado da Oi atualmente.
Conforme o estatuto social da companhia, o mandato tem duração de dois anos, sendo permitida a reeleição. Ou seja, até 2026.
Cenário
"As dificuldades financeiras, em sua maioria decorrentes da demora na atualização do Marco Regulatório, representaram grande desafio. Foi necessário forte resiliência para renegociar o nível de endividamento, reestruturar as operações e redirecionar investimentos estratégico", informou o comunicado da Oi.
Segundo a companhia, as duas recuperações judiciais, que poderiam parecer obstáculos, foram essenciais para o reposicionamento da empresa.
"Se não tivesse seguido esse caminho, provavelmente a Oi não teria sobrevivido, causando impacto profundo em todo o setor e na economia do Brasil, considerando sua base de clientes, colaboradores, fornecedores e a sua infraestrutura, vital para a manutenção dos serviços de telecomunicações no País", afirmou a tele.