Oi estima que aporte dos portugueses fique entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões

A Oi estima que os aumentos de capital previstos para acomodar a entrada da Portugal Telecom sejam de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões. De acordo com Alex Zornig, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, o recurso será usado para investimentos e redução da dívida, sem no entanto, revelar valores. A Oi acredita que até os aumentos de capital aconteçam até o fim de março.
O investimento do ano que vem ainda não está definido, mas a companhia garante que será maior que os cerca de R$ 3 bilhões que serão investidos neste ano. Segundo o executivo, a Oi fez o seu trabalho como estava previsto. Em 2009, ocorreu o processo de integração da BrT; 2010 foi o ano de rentabilização para reduzir a alavancagem e 2011 será a hora de voltar a "investir pesado". Os segmentos que deverão receber o maior volume de dinheiro são banda largas, TV por assinatura e móvel. Hoje, a parte de voz móvel e de dados, somadas, respondem por 52% da receita da tele (18% voz móvel e 34% dados). A voz fixa fica com 47%, mas vai "andar de lado", segundo Zornig.
PADOs

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Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, disse que pagará os PADOs que achar devido e recorrerá à Justiça em relação ao restante. A Anatel condicionou a concessão da anuência prévia para a aentrada da Portugal Telecom à resolução (pagamento ou recurso judicial) dos PADOs transitados e julgados na esfera administrativa. Falco explica que o fato novo neste caso é que a Anatel, ao adotar o novo entendimento da AGU, acabou com o prazo de 75 dias que a Oi tinha para decidir se recorreria à Justiça ou pagaria. "Essa decisão da Anatel acabou com os 75 dias, que está na Lei das Administrações. Nós vamos cumprir o prazo zero", afirma.

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