Oi acelera desconexão para não ficar sem números em São Paulo

A implantação do DDD 10 na região metropolitana de São Paulo é urgente, na avaliação de Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi. Segundo ele, a empresa já registra uma diminuição na velocidade de crescimento na região em função da escassez de números. Para contornar o problema, Falco diz que a empresa está gradativamente reduzindo o tempo de desconexão do cliente em São Paulo. "Estamos trabalhando forte na desconexão e essa é uma má prática nesse mercado", diz ele.
Segundo Falco, a Oi é a empresa que tem a base mais "limpa" em São Paulo, ou seja, com o maior número de clientes ativos, e isso, para uma empresa entrante, é um sintoma da falta de numeração. Em São Paulo, 70% dos clientes pré-pagos da Oi fazem pelo menos uma recarga por mês, número bem superior à média do mercado. Para Falco, esse índice também mostra que falta números. Ele ainda menciona que as outras companhias tem a chamada reserva técnica, números liberados com a descontinuidade das tecnologias anteriores. No caso da Oi, em São Paulo essa reserva não existe.
Situação

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A Anatel estimava que os números em São Paulo acabariam em novembro, por isso, marcou a implantação do DDD 10 para 31 de outubro. Entretanto, a área técnica da Anatel depois de analisar todas as contribuições apresentadas à consulta pública, apresentou uma nova proposta para o conselho diretor. Segundo essa nova proposta, dada a complexidade do assunto, depois de publicado o regulamento, as empresas teriam até seis meses para implantar o DDD 10. Enquanto isso, medidas paliativas poderiam ser tomadas para liberar mais números para as empresas, como retirar a quarentena dos números usados em modems e máquinas. Hoje, há uma quarentena de 180 dias para a operadora realocar um número a um novo cliente.

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