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Claro está avaliando uso de redes neutras para expansão na fibra óptica

Única tele nacional que não criou uma empresa de redes neutras a partir de sua infraestrutura, a Claro está avaliando acordos com players do segmento para complementar a expansão da oferta de fibra óptica.

A informação foi compartilhada pelo presidente da operadora, José Félix, durante evento realizado nesta quinta-feira, 11, em São Paulo. “Por enquanto a Claro não pretende fazer nenhuma separação da sua infraestrutura como os outros operadores, o que não significa dizer que a gente não possa, eventualmente, ter um acordo aqui ou ali com operadores de rede neutra. De modo algum estamos fechados”, sinalizou o executivo.

De acordo com Félix, conversas já foram realizadas com praticamente todas as competidoras do segmento neutro. A ideia seria utilizar a opção em “cidades onde a gente não tem a rede nem interesse imediato de fazer construção” ou para ampliar a cobertura de fibra para novos bairros de municípios onde a Claro já atua.

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“[Queremos] entender o modelo de negócio deles, quais são as expectativas e o quanto podem nos ajudar”, detalhou o CEO. De acordo com Félix, as próprias empresas de redes neutras estão iniciando a maturação de ofertas, com ajustes sendo feitos em pontos como a precificação.

A expectativa delas estava um pouco acima do que a gente enxerga como viável. A rede neutra significa um custo mensal muito importante que é a remuneração dela, então tem que ser adequado à receita que o serviço pode trazer”. Segundo o presidente da Claro, os acordos também precisam contar com regras que permitam reajustes de acordo com a dinâmica do mercado.

Já quando o assunto é a própria operação, a Claro segue convicta que continuar como uma empresa integrada é o caminho mais acertado. Félix relata que chegou a discutir com acionistas a possibilidade da tele também realizar a segregação da infraestrutura quando a tendência começou a ganhar tração – mas que a proposta não gerou interesse. “A empresa decidiu não entrar na onda, mantendo nossa crença e cultura de ser proprietário de redes”.

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