Déficit da balança comercial de produtos elétricos eletrônicos no primeiro semestre sobe com mais importações

A alta de 14% nas importações entre janeiro e junho deste ano elevou o déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos em 19% na comparação com o primeiro semestre de 2016. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o saldo negativo alcançou US$ 11,09 bilhões ante US$ 9,31 bilhões registrados no ano passado.

O aumento do déficit foi resultado da queda de 1,5% nas exportações, que atingiram US$ 2,8 bilhões, e do incremento 14,4% nas importações, que chegaram a US$ 13,9 bilhões. Em relação às regiões, a maior parte do diferença ocorreu em função dos negócios com os países da Ásia (US$ 9,13 bilhões), sendo que somente com a China, o saldo negativo alcançou US$ 5,21 bilhões e com os demais países da Ásia somou US$ 3,92 bilhões. A única região a apresentar superávit na balança comercial de produtos do setor foi a Aladi, somando US$ 720,6 milhões.

As importações dos bens de telecomunicações alcançaram US$ 975,6 milhões nesse primeiro semestre, 27,7% a mais do que o valor gasto na compra desses produtos no exterior de janeiro a junho do ano passado, que chegou a US$ 764 milhões. Os destaques em crescimento foram para cabo (180%), aparelhos de radiodifusão (102%) e de radiocomunicação (87%).

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No mês

A Abinee aponta que no mês de junho de 2017 as exportações de produtos do setor eletroeletrônico somaram US$ 474,5 milhões, 4,9% superiores às ocorridas em junho de 2016 (US$ 452,4 milhões). Já as importações registraram US$ 2,32 bilhões, 9,5% abaixo das ocorridas no mesmo mês do ano anterior (US$ 2,56 bilhões). Com isso, o déficit atingiu US$ 1,8 bilhão, 13% menor do que no ano passado (US$ 2,1 bilhões).

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