A Telefônica Brasil (Vivo) publicou nesta segunda-feira, 11, um relatório de recompra de ações que apontou uma aceleração na retomada dos papéis da empresa ao longo do segundo trimestre.
Entre abril e junho, 3,927 milhões de ações da operadora foram recompradas, a um preço médio de R$ 50,39. A operação ao longo do segundo trimestre mobilizou R$ 197,9 milhões e 0,23% do capital social da Vivo.
Os números são maiores que os do programa ao longo do primeiro trimestre, quando 2,358 milhões de ações foram recompradas por R$ 48,96 médios (totalizando R$ 115,4 milhões e 0,14% do capital social).
Considerando todo o semestre, foram 6,286 milhões de ações recompradas a um preço médio de R$ 49,85. O valor total do programa compreendeu nos seis primeiros meses de 2022, chegando a R$ 313,3 milhões e 0,37% do capital social da Vivo.
Os papéis readquiridos estão em tesouraria, apontou a operadora – que tem outras 426,4 milhões de ações em circulação entre acionistas minoritários e 1,244 bilhão, detidos pela acionista controladora (a espanhola Telefónica).
O atual programa de recompra da Vivo foi iniciado em fevereiro deste ano, como forma de incrementar a remuneração de acionistas. A aquisição de até 42 milhões de papéis está prevista.