Após a aprovação da agência reguladora dos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC), a fusão da Sprint com a SoftBank foi finalizada na quarta-feira. A japonesa investiu aproximadamente US$ 21,6 bilhões, sendo que cerca de US$ 16,6 bilhões foram distribuídos para acionistas da norte-americana, enquanto US$ 5 bilhões (US$ 1,9 bilhões ao fechar o acordo) foram destinados ao reforço de caixa da companhia. Com o acordo, 72% do capital das ações da Sprint foram adquiridas pela SoftBank a um valor de US$ 7,65 por papel. O restante será convertido em novas ações públicas para a entidade que será chamada de Sprint Corporation. Calculado em base diluída, a japonesa detém agora 78% da operadora norte-americana.
O fundador, chairman e CEO da SoftBank, Masayoshi Son, será chairman da mesa de diretores da Sprint Corporation, que terá Dan Hesse como CEO, além de algumas outras reestruturações no quadro de executivos, embora a empresa ainda espere por outras mudanças. A sede da Sprint continuará em Overland Park, no estado norte-americano do Kansas.
A Sprint conta com uma base de mais de 55 milhões de acessos, segundo dados do final do primeiro trimestre de 2013, e atua no mercado norte-americano com redes fixas e móveis. A companhia, que provê infraestrutura para a MVNO Virgin Mobile, está concentrando esforços na implementação do LTE nos Estados Unidos, ainda mais com a compra da Clearwire (concluída também nesta semana) para conseguir mais espectro (faixa de 2,5 GHz). Recentemente a empresa desligou a rede legada iDEN, na qual operava com o nome Sprint Nextel, justamente para aproveitar a frequência de 800 MHz para operar serviços de 4G.