CVM está em contato com MPF para avaliar tomada de providências

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que está em contato com o Ministério Público Federal (MPF) para trocar informações e adotar as providências cabíveis em relação às recentes denúncias envolvendo o Opportunity e que vieram à tona com a prisão de Daniel Dantas. A principal delas é a informação de que haveria mais de 90 investidores brasileiros como cotistas do Opportunity Fund, fundo administrado pelo banco de Daniel Dantas.
A CVM já havia investigado o assunto, no inquérito 08/2001, a partir de uma denúncia feita por Luiz Roberto Demarco, ex-sócio de Dantas e ele próprio um cotista do fundo. Na época, a CVM conseguiu comprovar apenas a presença de Demarco como cotista brasileiro do Opportunity Fund. Ainda assim, a entidade condenou Verônica Dantas, Dório Ferman e outros pelo ilícito. No entanto, o Conselho de Recursos ao Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) reverteu a decisão da CVM, alegando justamente que a única evidência encontrada de ilícito (o cotista Luiz Roberto Demarco) era frágil. A decisão do CRSFN teve a concordância do representante da CVM no órgão.
Diante das evidências encontradas pela PF e da constatação da presença de mais de 90 cotistas em situação irregular, TELETIME News enviou duas perguntas à CVM na última quarta-feira: 1) a CVM pretende tomar alguma providência?; 2) a CVM pode pedir ao CRSFN a revisão da decisão?

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Por enquanto, a entidade se limita a responder que está em contato com o MPF para tomar as providências cabíveis.

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