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Open RAN pode gerar economia para novos investimentos, apontam Abranet e Cisco

A tecnologia Open RAN pode ser uma boa saída para pequenos e médios provedores implantarem suas redes, já que estudos mostram que o seu uso ocasiona uma redução de até 40% nos gastos operacionais de uma rede, fator que torna a tecnologia atrativa para estas empresas, possibilitando economizar recursos para realizarem mais investimentos.

Evair Gallardo, diretor da Abranet, acredita que a tecnologia seria adequada em localidades menos atrativas para as grandes operadoras. “O Open RAN dá a possibilidade de capilarizar a Internet em localidades mais pobres. Além disso, é possível utilizar também licenças de transmissão de rádio para essas áreas. A maioria das licenças usadas são de 700 MHz para este serviço”, disse o executivo no evento INOVATic, organizado pelo site Tele.Síntese, nesta sexta-feira, 11.

O diretor de Relações Governamentais da Cisco Brasil, Giuseppe Marrara, diz que uma rede com Open RAN vai ser uma rede mais barata para operar, mais fácil de gerenciar e mais segura. “Nós apoiamos esse mercado porque queremos que ele se efetive rapidamente. Queremos fomentar o desenvolvimento de tecnologia, de padrões abertos. Queremos integrar a cadeia produtiva brasileira como fornecedora de equipamentos para esta tecnologia internacionalmente”, disse.

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Os desafios

Apesar de listar benefícios da rede de acesso móvel aberta, Marrara reconhece que a tecnologia precisa superar alguns desafios para se efetivar. Um deles é o de funcionar com redes legadas. “O Open RAN pode ser resumido em duas palavras: virtualização e desagregação. Ele pode estar pronto para uso em infraestruturas não legadas. Mas onde há estruturas legadas existe o desafio para se usar com as redes hoje proprietárias”, afirmou o representante da Cisco.

O vice-presidente da 5G Américas na América Latina e no Caribe, José Otero, informou que a implantação da tecnologia na América Latina segue de forma assimétrica. “Na Argentina, temos um trial de Open RAN para este ano. E no Peru, tem uma iniciativa Open RAN com o programa Internet para Todos. Na Colômbia, duas operadoras de mercado querem fazer testes com Open RAN no 4G”, disse Ortero.

Ortero também disse que um dos aspectos que precisa ser amadurecido sobre o Open RAN é se o uso será apenas para as novas redes 5G ou se ele poderá ser usado para redes de 4G. “Aqui, estamos vendo que o Open RAN também vai ser usado para o 4G. As iniciativas com o 4G são para as novas operadoras que querem entrar nos mercados dos países”, afirmou.

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