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GAISPI recomenda prazo adicional de 60 dias para uso do 5G na faixa de 3,5 GHz

Relógio de areia
Foto: Pixabay

O GAISPI (grupo que faz a coordenação das atividades de limpeza da faixa de 3,5 GHz, entre outras obrigações do edital de 5G) vai recomendar ao Conselho Diretor da Anatel o prazo adicional de 60 dias para início da utilização das frequências entre 3,3 GHz e 3,700 GHz pelas operadoras de 5G. Este problema se deve à necessidade de liberação das frequências que operam na chamada banda C estendida (3,625 GHz a 3,700 GHz) e instalação dos filtros nas parabólicas profissionais, na qual operam as empresas de satélite com os serviços de conectividade fixa (FSS). A decisão foi tomada na última reunião do grupo, nesta quarta-feira, 11.

O prazo para a liberação da faixa seria dia 30 de junho, mas por dificuldades logísticas, não foi possível contar com equipamentos necessários para os trabalhos de mitigação a tempo. Caso haja equipamentos disponível para a limpeza de determinadas áreas, ela poderá ser autorizada. O adiamento de 60 dias já estava previsto no edital como possibilidade. Segundo apurou TELETIME, a decisão foi tomada já com base nas respostas concretas dadas pelos fornecedores às RFPs (solicitação de propostas) realizadas no final de abril e começo deste mês.

Segundo o conselheiro Moisés Moreira, coordenador do GAISPI, a decisão não representa um adiamento do 5G, mas sim um prazo adicional para que a faixa possa ser liberada em todas as capitais sem riscos de interferências. “Este prazo adicional de 60 dias estava no edital justamente para acomodar esse tipo de situação. Com esse prazo adicional, tanto o setor de telecomunicações, como as empresas usuárias de satélite (inclusive radiodifusores), terão mais segurança”, diz o conselheiro.

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Segundo ele, durante esse período adicional o GAISPI vai analisar se alguma capital já está com o trabalho de mitigação completo e eventualmente poderá liberar o inicio das transmissões de 5G na faixa de 3,5 GHz. “Pode inclusive acontecer de algumas cidades já estarem em operação antes desses 60 dias adicionais, se as condições se concretizarem”, diz o Moisés Moreira.

Em comunicado, a Anatel explicou que a causa para essa recomendação foi “o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro”. A agência esclareceu ainda que “o prazo para liberação da faixa que permite a ativação do 5G era 30 de junho de 2022. O prazo para o cumprimento das primeiras metas (obrigações) de ativação de ERBs era 31 de julho de 2022 – sendo uma ERB para cada 100 mil habitantes nas capitais. Com o prazo adicional, as datas passam a ser 29 de agosto e 29 de setembro deste ano, respectivamente“.

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