5G pode ser chave para tirar o Brasil da crise, aponta especialista

Painel Telebrasil 2018 realizado no Hotel Royal Tulip, Brasília, nesta quarta-feira (23). Foto: Rudy Trindade

A diretoria da área de Economia do Direito da LCA Consultores, Claudia Viegas, acredita que a tecnologia 5G pode ser um fator chave para alavancar a economia no atual momento de crise pelo qual passa o Brasil. A afirmação foi feita nesta terça-feira, 11, na audiência pública realizada pelo GT da Câmara dos Deputados que acompanha a implementação da tecnologia 5G no Brasil.

Viegas pontuou que o Brasil vive um cenário de incertezas porque passou por uma grande crise econômica, e a chegada da pandemia acentuou este problema. "Estamos tendo um desinvestimento na economia. A taxa de crescimento está baixando a cada ano. Os gastos públicos também podem fica abaixo da média esperada. Nesse cenário de economia debilitada, o 5G aparece como um elemento importante, disruptivo, que pode ser um alavancador da economia", disse ela aos deputados presentes na audiência.

"O 5G deve ser tratado como prioridade no Brasil. Ele tem que ser colocado como elemento chave para a solução desses atuais problemas por quais passamos".

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A representante da LCA Consultores também defendeu que disponibilizar o 5G de forma mais rápida para a população é importante. "É preciso massificar o seu uso", disse. Para isso, afirmou Viegas, é preciso levar em consideração o preço final. "Preço faz diferença. Não adianta colocar uma tecnologia disponível a um preço inacessível. O Brasil possui disparidades sociais e regionais", apontou.

Leilão

Sobre o leilão, Claudia Viegas apontou que o modelo não arrecadatório é uma excelente opção para a implementação da tecnologia, mas ponderou que isso não significa ausência de custos para as empresas. "Não por não ser arrecadatório que o leilão vá significa algo sem custos. Por isso, é preciso afinar melhor as obrigações", afirmou.

Sobre a obrigação do Release 16, Viegas defendeu que era melhor cada operadora implementar seu modelo de negócio. Ela entende que o órgão regulador deve regular o serviço e não a infraestrutura e apontou que o padrão standalone é uma forma de intervir na autonomia das empresas em escolher seus modelos de negócios.

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