Desempenho no Brasil faz receitas do Grupo Telefónica crescerem no trimestre

O Grupo Telefónica avançou em 5% suas receitas no primeiro trimestre do ano, segundo divulgou a companhia em seu balanço financeiro nesta quinta-feira, 11. A controladora da Telefônica/Vivo no Brasil registrou 13,123 bilhões de euros no período em receita, graças em grande parte ao desempenho da filial brasileira.

Com 3,165 bilhões de euros (aumento anual de 1,6%), o Brasil foi a operação de maior receita no grupo. Apenas o conjunto Telefónica Hispanoamerica obteve um total maior (3,285 bilhões de euros, avanço de 9,2%). A operação doméstica, na Espanha, registrou 3,066 bilhões de euros, uma queda de 2,6%.

O lucro operacional avançou 3,6%, total de 1,570 bilhão de euros. O lucro operacional antes de depreciação e amortização (OIBDA) cresceu 6,5%, total de 4,109 bilhões de euros. O lucro bruto foi de 1,123 bilhão de euros, aumento de 31,7%. A margem OBIBDA ficou em 30,6%, praticamente estagnada.

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O Capex do grupo no trimestre foi de 1,621 bilhão de euros, uma queda de 4,4%. Desta vez, o Brasil obteve a maior fatia: 397 milhões de euros (aumento de 14,1% em relação ao ano anterior). Considerando o grupo de operações de vários países na América Latina, a Telefónica registrou 430 milhões de euros em Capex, uma queda de 6,8%.

Operacional

No total, em março, a companhia possuía globalmente 341,7 milhões de acessos, quase o mesmo  do registrado no ano anterior. Desse total, 37,853 milhões eram de telefones fixos (queda de 4,4%). Eram 21,196 milhões (0,5%) de acessos de banda larga, sendo 9,580 milhões em FTTx e cabo (crescimento de 20,8%). A TV por assinatura caiu 1,7% no período e fechou março com 8,219 milhões.

Os acessos móveis totalizaram 275,055 milhões (avanço de 0,8%), dos quais 162,648 milhões eram pré-pagos (queda de 2%), 111,407 milhões em pós-pagos (avanço de 5,3%) e 14,488 milhões em máquina-a-máquina (M2M), crescimento de 15,1%.

O mix de pós-pago na base foi de 40,7%, aumento de 1,7 ponto percentual. Com 151,547 milhões de smartphones (avanço de 18,1%), a penetração de smartphone avançou 8,8 p.p., ficando em 59,4% do total. Já o LTE aumentou em 72% os acessos, que totalizaram 75,458 milhões, penetração de 29,1%. O Brasil sozinho é responsável por um terço dos acessos 4G do grupo, com 25,4 milhões.

Os acessos no atacado caíram 12,7% e totalizaram 5,087 milhões. Junto com dos clientes finais, a Telefónica somou 346,872 milhões de acessos, novamente estagnado em relação a março de 2016.

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