Para operadores de cabo dos EUA, 3D não é uma prioridade

O futuro dos conteúdos em 3D na TV por assinatura não foi apenas objeto de debate entre engenheiros e profissionais das áreas de tecnologia no primeiro dia da NCTA Cable 2010, o principal evento do setor de TV paga dos EUA, que acontece esta semana em Los Angeles. Também os principais executivos de operadoras e programadoras debateram o tema, e a mensagem é que, apesar de já ser uma realidade, a TV em 3D ainda leva alguns anos para se consolidar. Durante a sessão de abertura do evento, Philippe Dauman, presidente da Viacom, resumiu bem o problema. "Os assinantes só agora aderiram à alta-definição. Vai demorar um pouco para que esse novo ciclo do 3D ganhe força", disse. Para David Zaslav, CEO da Discovery, que pretende lançar seu primeiro canal 24 horas em 3D, essa tecnologia é mais uma das formas de manter o telespectador envolvido com os canais e com as operadoras.
Já do ponto de vista das operadoras, o entusiasmo ainda é comedido, mesmo com concorrentes como a DirecTV anunciando a distribuição de conteúdos 3D já a partir do próximo mês em caráter permanente.
"Não há um problema de plataforma, é só um problema de banda para fazer as transmissões em 3D. Acredito que o que vai fazer esse mercado explodir de fato é o mercado de games", diz Patrick Esser, presidente da operadora Cox Communications.

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"Quem dá o ritmo das coisas é o consumidor. Ele demorou pra adotar o HD, e até hoje não entendemos direito porque ele demorou tanto. Acho que a mesma coisa será no 3D", diz Glen Britt, CEO da Time Warner Cable.

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