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Operadoras precisam de mais espectro para serviços de vídeo, diz 4G Americas

Aplicações de vídeo vão dominar o tráfego de dados móveis nos próximos anos no mundo todo, de acordo com projeções de diversas consultorias e fabricantes. A 4G Americas, organização de empresas que promove a adoção de redes de quarta geração de telefonia celular nas Américas, entende que o espectro alocado hoje para as operadoras não é suficiente para dar conta do aumento da demanda por tráfego de vídeo nos próximos anos. Diante disso, a entidade elaborou em parceria com seus associados um dossiê sobre o tema, no qual analisa o atual cenário e sugere uma série de providências técnicas que podem mitigar o congestionamento futuro das redes.

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No documento, o 4G Americas explica que a transmissão de dados pelas redes móveis traz desafios diferentes daqueles enfrentados pelas redes fixas, como por exemplo a interferência de sinal e o hand-over entre antenas, ou seja, o deslocamento do usuário pela rede.

O advento da quarta geração no padrão LTE e o consequente aumento da velocidade de transmissão de dados acarretará uma natural evolução de serviços de vídeo de definição padrão para alta definição. Paralelamente, o LTE estimulará o lançamento de aparelhos com telas maiores e com melhor resolução, o que incentivará ainda mais os usuários a consumirem conteúdos de vídeo, pressionando as redes das teles. "O crescimento de vídeo vai provocar uma pressão considerável sobre as redes HSPA+ e LTE para dar conta do volume de tráfego de dados e das expectativas dos usuários", informa no relatório.

Entre as alternativas técnicas, a 4G Americas recomenda a distribuição de vídeo através de streaming em HTTP adaptável em diferentes bit rates de acordo com o grau de congestionamento das redes. Também é sugerido o uso de redes heterogêneas e Wi-Fi, para desafogar o espectro móvel licenciado, e a adoção de codecs avançados.

O documento na íntegra está disponível para download no site do 4G Americas.

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