A intenção dos controladores é fazer o aporte por meio da emissão e subscrição de uma nova fatia de ações ordinárias, de forma a aumentar a participação destes papéis de um terço para a metade da composição da TCP. A reestruturação segue a configuração permitida pela nova Lei das S.A., que passou a admitir a equiparação entre ações ordinárias e preferenciais nas empresas. O problema para os minoritários, donos essencialmente de papéis sem direito a voto, é que esta operação lhes será vedada, de acordo com permissão prevista pela mesma nova lei. Como isso, a PT deverá dominar a subscrição, acompanhando os seus 85% das ações com direito a voto. Os 15% restantes das ações ordinárias estão pulverizadas entre cerca de 2,2 milhões de antigos assinantes da Telesp Celular, quando a empresa fazia parte do sistema Telebrás. Desta forma os acionistas minoritários terão sua participação diluída.