A TIM comunicou ao mercado nesta terça-feira, 11, que encerrou as disputas relacionadas à parceria com o C6, extinguindo assim os quatro processos arbitrais atualmente em curso e futuramente, a própria parceria entre as duas empresas.
A operadora e o banco digital tinham um acordo estratégico desde 2020. A ideia da tele era ajudar a C6 a escalar a sua base de assinantes em troca de uma comissão e de participação acionária, mas houve divergências sobre o modelo que levaram ao processo de arbitragem.
"O Acordo, firmado na data de hoje, prevê o encerramento da Parceria, além da transferência da totalidade das ações detidas pela TIM para o C6, bem como todos os bônus de subscrição em circulação, no valor de R$ 520 milhões (pre-tax)", afirma a empresa.
A transferência das ações ainda está sujeita à aprovação da Cayman Islands Monetary Authority (CIMA), observa a operadora de telecom. Inclusive, vale destacar que a parceria com o C6 ainda está de pé, até que o órgão regulador das Ilhas Cayman aprove o acerto entre as partes.
Uma vez obtida tal autorização, o acordo será concluído e a parceria será efetivamente encerrada. Demais detalhes estão protegidos por cláusulas de confidencialidade.
Balanço
"Ao longo do período de Parceria a TIM obteve direito a uma participação minoritária no capital do banco e, com o encerramento da Parceria, a TIM terá auferido uma receita bruta total de aproximadamente R$280 milhões", avaliou a empresa, no fato relevante.
Além disso, a combinação de serviços financeiros com telefonia móvel teria produzido efeitos positivos em outras áreas do negócio da TIM, como por exemplo, no aumento da fidelização de clientes, aumento da digitalização na compra de recargas e no pagamento de faturas.
"A TIM acredita na importância da estratégia de Plataforma de Clientes na geração de valor para [a] Companhia, de forma que continuará construindo seu ecossistema de serviços digitais", concluiu a tele.
