O conselho de administração da Vivo aprovou nesta sexta-feira, 10, o pagamento de R$ 805 milhões a acionistas a título de juros sobre capital próprio (JCP) e de R$ 1,5 bilhão na forma de dividendos – totalizando assim R$ 2,3 bilhões.
No caso do JCP, o montante será correspondente a R$ 684,2 milhões líquidos após imposto de renda retido na fonte. Os juros por ação equivalem a R$ 0,48004152205 por unidade ordinária e poderão ser pagos até 31 de julho de 2022, em data ainda a ser definida.
Já o R$ 1,5 bilhão em dividendos intermediários representam R$ 0,89448730817 por ação ordinária e, assim como o JCP, vão considerar a posição acionária em 27 de dezembro. O pagamento deve ocorrer até 31 de dezembro de 2022 e depende do aval de acionistas em assembleia. .
O montante de JCP e os dividendos serão imputados pela companhia ao dividendo mínimo obrigatório do exercício social de 2021. A decisão também deve ser referendada em Assembleia Geral de Acionistas a ser realizada em algum momento de 2022.
Auditorias
A Vivo ainda comunicou nesta sexta-feira, a troca da PwC pela Baker Tilly para o posto de auditora independente no exercício social de 2022.
Segundo a companhia, a razão para a mudança é a rotatividade de cinco anos para função imposta pela CVM. A PwC continuará prestando serviços para subsidiárias e controladas do grupo e auditando demonstrações financeiras da Vivo arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
A consultoria também vai assumir o posto de auditora independente da Oi no triênio 2022-2024, conforme comunicado emitido pela operadora nesta manhã. A PwC substitui a BDO, que sai pela mesma necessidade de rotatividade.