Multas foram "no nível do terrorismo de Estado", diz Oi

O diretor de planejamento estratégico da Oi, João de Deus, classificou como "terrorismo de Estado" o rigor com que os órgãos de defesa do consumidor vem exigindo o cumprimento da lei do SAC. Oi e Claro respondem uma ação no valor de R$ 300 milhões impetrada pelo Ministério Público Federal e Departamento de Proteção e Defesa dos Consumidores (DPDC), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, por supostamente terem descumprido o decreto. "Crimes contra o meio ambiente que colocam em risco a saúde da população tem multa que é um décimo disso", disse João de Deus, durante o Fórum Telequest que aconteceu nesta quinta, 10, em São Paulo.
O executivo voltou à carga com um argumento recorrente do setor contra as estatísticas dos órgãos de defesa do consumidor: a falta de relativização das queixas ao Procon em função da quantidade de assinantes. O setor de telefonia por anos a fio protagoniza o primeiro lugar entre os setores que mais são reclamados no Procon. O problema é que a estatística considera apenas o número absoluto das reclamações. Se houvesse um parâmetro de relativização desse número, como reclamações por mil clientes, por exemplo, o ranking seria diferente diz João de Deus.
O executivo reconhece que a operadora ainda não consegue cumprir todas as determinações do decreto. "O principal desafio remanescente é a gravação de grandes volumes de chamada e a recuperação de forma imediata. Hoje o processamento da recuperação demora de três a quatro dias", diz ele. João de Deus, explica que já tem a tecnologia para cumprir a determinação e que ela está sendo implantada.

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