A Embratel e seu braço de operações por satélite StarOne lançaram neste sábado, dia 10, a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, o satélite StarOne C3. O satélite será utilizado para ampliar a capacidade da StarOne em bandas C e Ku na região andina, na região da Flórida e na área marítima onde estão localizadas as reservas de petróleo no pré-sal, a 300 km da costa brasileira. A cobertura no território continental brasileiro, obviamente, também será reforçada. O satélite é um equipamento de 3,2 toneladas, produzido pela norte-americana Orbital, com 28 transpônderes em banda C e 16 em banda Ku e vida útil projetada de 15 anos. O projeto, construção e lançamento do C3 e do StarOne C4, que será lançado em 2014, consumirão U$S 600 milhões, mais ou menos metade para cada satélite (o C3 tem custo estimado de US$ 260 milhões). O lançamento bem-sucedido foi realizado pela Ariane Space, e foi o de número 210 da empresa.
O lançamento foi acompanhado pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, pelo general Carvalho, subchefe de comando e controle do Ministério da Defesa, pelo coronel Veiga, da Aeronáutica, pelo presidente da Anatel, João Rezende, pelos secretários do Minicom Maximiliano Martinhão (Telecomunicações) e Genildo Lins (Radiodifusão) e pelo conselheiro da Anatel Marcelo Bechara. Raupp e Bernardo saudaram o feito como uma conquista brasileira e lembraram a importância da participação dos técnicos brasileiros no projeto e a relevância da infraestrutura para o País.
José Formoso, presidente da Embratel, destacou em entrevista a este noticiário e que circula na íntegra na edição de novembro da TELETIME que o C3 é um passo importante para atender à crescente demanda por capacidade de TV e dados no Brasil, sobretudo com os eventos esportivos, mas também para permitir uma ampliação da atuação da StarOne na América Latina, já que é a única empresa do grupo América Móvil a ter capacidade satelital própria. O C3 é o sétimo satélite da frota da StarOne e substituirá o B3, já em final de vida útil, na posição 75° W.
O satélite passará agora por uma série de testes e pelo posicionamento final e estará em operação em cerca de um mês.