"Os televisores conectados trazem um modelo complementar ao modelo de difusão, que rearranja toda a cadeia de valores", diz Emanuel Gabla, conselheiro do Conselho Superior do Audiovisual (CSA) francês. Segundo o regulador, que falou nesta quarta, 10, último dia do Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, em Brasília, o órgão está analisando a consequência destes televisores no mercado e que deve haver, no futuro, um regulação para isso. "O video on demand é um universo pertencente à TV, e não à Internet", afirmou Gabla. "Em 2012 os televisores devem ser o segundo principal console conectado das casas, com ajuda dos videogames", aposta.
Segundo ele, a ideia é garantir que o dinheiro gerado nesta economia traga benefícios à produção cultural francesa. "Os conteúdos francês e europeu precisam ser difundidos. Para que isso aconteça, precisam ser financiados", disse. Deve haver, portanto, em breve, cotas de conteúdo nacional e europeu ofertado nestes dispositivos na França.
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