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Minicom diz que só negocia com pedido formal das móveis

A demanda das operadoras móveis por uma flexibilização dos pagamentos das licenças de 3G sensibilizou o Ministério das Comunicações, mas não o suficiente para que o Executivo iniciasse a análise das alternativas para contornar o problema. Fontes ministeriais afirmam que, até que as empresas apresentem um pedido por escrito de adiamento do prazo de quitação das outorgas, não há o que fazer. "O ministério não sairia negociando assim, sem um papel na mão", comentou a fonte.
Do lado das móveis, a informação é de que, no dia das reuniões com o Minicom e com a Anatel, última quarta-feira (5), uma carta com as demandas foi entregue aos órgãos. No entanto, como o Minicom não confirma o recebimento, as negociações formais sobre um eventual alongamento de prazo não começaram.
A preocupação do ministério é com a manutenção dos compromissos de expansão da rede móvel previstos no edital do leilão do 3G e acertados com os vencedores. A idéia de alongar o prazo encontra guarida no Executivo, desde que esta seja a única maneira de manter o cronograma de metas. Seguindo essa lógica, prorrogar o cumprimento dos compromissos de expansão não é visto com bons olhos pelo Minicom.

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O argumento das operadoras casa-se com esse entendimento. A proposta é garantir dinheiro em caixa para executar as metas no cronograma do edital com o adiamento da quitação das licenças. Enquanto o Minicom e a Anatel não se pronunciam sobre o pedido, as operadoras tentam uma nova alternativa.
As empresas tentam agendar uma audiência com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A liberação de uma linha de financiamento em favor das operadoras móveis seria um caminho para evitar o adiamento do pagamento das licenças e algum atraso no cumprimento das metas.
Enquanto a situação não se resolve, algumas operadoras se esforçam para mostrar que estão descoladas da crise. A Claro já quitou o pagamento de suas licenças e a TIM informou, durante a divulgação de seu último balanço, que possui dinheiro em caixa para concluir os pagamentos em dezembro sem afetar suas contas.

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