No Brasil, Huawei começa a implantar Wi-Fi 7 em universidade no Ceará

Carlos Roseiro e Sérgio Battaglia, da Huawei

A Huawei anunciou durante a Futurecom 2024 o seu primeiro case de uso do Wi-Fi 7 no Brasil, junto à Universidade de Fortaleza (Unifor), no Ceará (CE). Ao todo, a empresa instalou 60 access points em um dos prédios da instituição de ensino, responsáveis por atender três mil alunos de cursos de pós-graduação. 

A opção pela implantação da tecnologia deve resultar em melhoria da velocidade média para usuários e no uso de recursos educacionais, como lousas digitais e ferramentas de telemedicina. A Huawei aponta que a velocidade do Wi-Fi 7 pode ser quatro vezes superior da geração anterior, o Wi-Fi 6. A elaboração e a implantação do projeto foram realizadas pela EXH Tecnologia, companhia de soluções de software.

Dessa forma, o Wi-Fi 7 é capaz de entregar até 20 gbps de velocidade, mas a ideia é garantir que pelo 10 gbps estejam bem distribuídos em todos os cenários, além de ter uma redução da latência, explica o diretor de soluções de negócios da Huawei, Carlos Roseiro, em entrevista a jornalistas.

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"Um ganho que o Wi-Fi 7 traz é de velocidade, ele alcança as dezenas de gigabits. Mas ele tem também ganhos de estabilidade, que é muito importante. É um equipamento que usa várias frequências ao mesmo tempo", disse Roseiro nesta terça-feira, 10, durante a Futurecom 2024. A tecnologia suporta a faixa de 6 GHz e aumenta a banda larga dos atuais 160 MHz para 320 MHz.

O consultor de negócios da Huawei, Sérgio Battaglia, diz que o Wi-Fi 7 é importante para apoiar algumas iniciativas de inovação na Unifor. "Em telemedicina, são necessários diagnósticos remoto e por imagem e a transmissão das imagens em alta resolução. Para isso, preciso garantir que tenha banda suficiente", afirmou. 

As imagens podem ser entregues em 4K ou até 8K e ainda há possibilidades em verticais como Internet das Coisas (IoT) e Machine to Machine (M2M), por exemplo.

De acordo com a Huawei, o contrato com a Unifor prevê que a quantidade de pontos de acesso seja mais de três vezes superior, chegando a 190 até 2025, para cobrir todos os alunos da instituição. O próximo prédio a receber a tecnologia será de estudantes de Direito. Hoje, a universidade possui 300 salas de aula e conta com uma base próxima de 30 mil alunos.

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