Receita mundial das operadoras móveis começará a cair a partir de 2018

As conexões móveis mundiais devem crescer a uma taxa de menos de 4% ao ano entre 2013 e 2018, e a receita das operadoras terá um crescimento de menos de 2% por ano no mesmo período. Segundo a Ovum, em 2018, as receitas sofrerão uma queda pela primeira vez na história da indústria móvel.

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Os dados da empresa de análises mostram que as conexões móveis vão passar de 6,5 bilhões em 2012 para 8,1 bilhões em 2018, enquanto a receita das teles passará de US$ 968 bilhões para US$ 1,1 trilhão. No ano de 2018, a receita global deve sofrer uma queda de 1%, o que representa cerca de US$ 7,8 bilhões.

A previsão de declínio será pior para as operadoras de mercados desenvolvidos. A Europa Ocidental, por exemplo, terá um crescimento de menos de 1% em número de conexões móveis, e a receita terá uma queda de 1,48% daqui a cinco anos. A queda será influenciada, principalmente, pela diminuição da receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês), que deve cair em 2,7% em todos os mercados nos próximos anos.

Apesar da tendência global, outros países terão oportunidades de crescimento. Serão alguns mercados na África, América do Sul e Central, e Ásia-Pacífico. Os países da África terão um crescimento de 4,2% ao ano nas receitas até 2018, enquanto nenhuma outra região no mundo terá essa taxa de crescimento anual superior a 3%.

A pesquisa reforça o que as operadoras estão começando a perceber: elas precisarão encontrar novas e mais lucrativas maneiras de servir aos clientes, sem focar somente no aumento do número de assinantes. Estratégias diferentes em serviços, tarifas, modelo de negócios e parcerias serão os pontos centrais para gerar mais receita.

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