O Ministério das Comuicações realizou nesta segunda, dia 10, uma nova rodada de conversas com as concessionárias de telecomunicações para tentar viabilizar o "telefone social", conforme proposta defendida pelo ministro Hélio Costa. Dessa vez, a reunião contou com a presença de um número maior de técnicos da Anatel e das empresas. Mas, mais uma vez, não se chegou a uma posição consensual. As concessionárias continuam exigindo uma remuneração de interconexão que desagrada o ministério, pois acarretaria em custos muito superiores para quem ligasse para o telefone social. Esse é, praticamente, o único ponto de divergência que ainda resta, mas é também o maior deles, conforme já relatou este noticiário na semana passada.
A proposta consolidada pelas empresas previa, originalmente, uma tarifa igual à VU-M, correspondente a R$ 0,38/minuto, a ser paga por quem chamar o usuário do telefone social. As chamadas originadas nestes telefones continuariam pagando normalmente a TU-RL, que somente é cobrada no caso de desbalanceamento que supere os 55% do tráfego entre duas operadoras, a um valor de R$ 0,045/minuto. Todo o sistema de cobrança da telefonia fixa terá que ser alterado para contemplar esta diferença.
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