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Android TV quer simplificar distribuição de conteúdos multiplataforma

Um dos lados mais desafiadores da distribuição de conteúdos multiplataforma é a complexidade de transformar esse discurso em realidade. O discurso de que os conteúdos precisam estar em todas as telas, que o consumidor quer assistir o que quiser, quando quiser e como quiser é velho – ainda que continue relevante, como mostram as discussões no IBC 2015, principal evento de TV da Europa, que acontece esta semana em Amsterdã. O difícil é como fazer.

É aí que empresas como Google e Apple se posicionam. “Façam seus conteúdos e nós entregamos”. Para Thomas Rield, head de parcerias globais da plataforma Android TV, do Google, o desafio das empresas de conteúdo é alcançar todas as pessoas online, seja em smartphones, TVs, tablets ou outras plataformas (como veículos, por exemplo). A plataforma Android TV quer se posicionar aí, a exemplo da concorrente Apple. “Android TV é uma forma de permitir que conteúdos sejam automaticamente adaptados para todos os devices, em todas as geografias. É uma forma de integrar conteúdos, plataformas, métodos de pagamento”, resumiu em sua apresentação no IBC, ainda que, sabidamente, o Google ainda esteja patinando em conquistar a principal plataforma de TV, que são os grandes televisores. A aposta no Chromecast, dongle que permite a integração, ainda parece apenas uma aposta, que rivaliza com outras caixas conectadas, como Roku Box ou a própria Apple TV. “Não dá para dizer (se o consumo de conteúdos online) mudará os modelos de negócio radicalmente, pois as pessoas ainda querem sentar e assistir TV e os gostos ainda são muito específicos. Mas é preciso entender que as pessoas estão se conectando em mais canais e o interesse está mais fragmentado, o que não significa que as pessoas não querem mais apenas uma fonte de conteúdo premium”. Para Rield, esse novo ambiente abre a possibilidade de novas receitas. “A experiência recente nos mostra que as pessoas pagam por conteúdos, desde que o preço seja justo e o modelo seja simples”, diz ele, citando os modelos de venda de conteúdos sob demanda ou venda em lojas, como Google Play ou Apple Store.

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