Plano de governo de Bolsonaro propõe usar 5G para substituir SGDC no Wi-Fi Brasil

Fotos: Cléverson Oliveira/Mcom

Nas propostas a um eventual segundo governo, o candidato à reeleição Jair Bolsonaro procura apostar na continuidade da implementação da tecnologia 5G no Brasil. No documento publicado nesta terça-feira, 9, a equipe defende que o Brasil vai se tornar um hub de tecnologias que poderão ser utilizadas por outros países, agregando valor à economia nacional e trazendo divisas.

O atual presidente da República diz que, caso seja eleito, buscará aplicar o 5G também a áreas como educação, saúde, indústrias e agropecuária, buscando maior competitividade, inclusive internacional, desses setores.

A tecnologia de redes móveis também está presente na proposta de Jair Bolsonaro para alteração no programa Wi-Fi Brasil. Segundo o documento, em um eventual segundo mandato, Bolsonaro pretende substituir paulatinamente os pontos atuais de conexão do Wi-Fi Brasil pela tecnologia 5G.

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A tecnologia utilizada no programa atualmente é fornecida pelo satélite da Telebras, o SGDC, no âmbito do Gesac. O próprio governo já afirmou ter interesse na tecnologia de satélites de órbita baixa (LEO) da Starlink, do empresário Elon Musk. Contudo, nenhum acordo de fato foi assinado, apesar de ter sido anunciado por Bolsonaro.

O Wi-Fi Brasil é direcionado, prioritariamente, para comunidades em estado de vulnerabilidade social. Foram instalados, no atual governo, 18.453 pontos em 507 municípios, atingindo mais de 11 milhões de pessoas e há uma promessa de interligar todas as escolas públicas, rurais e urbanas até o fim de 2022 com a tecnologia.

Bolsonaro promete ainda levar a conectividade 5G a todos os 5.570 municípios brasileiros. Esta é uma obrigação estabelecida no edital do leilão de 5G realizado em novembro do ano passado. As operadoras vencedoras do certame precisam cumprir a meta até 2029.

Liberdade de expressão

Um dos pontos que chamam a atenção nas diretrizes de Bolsonaro é um que afirma haver manutenção e estímulo à liberdade de expressão "como vem sendo no mandato presidencial de 2019 –2022". O presidente já se manifestou por diversas vezes contra a adoção de moderação e/ou regras básicas previstas em termos de uso contra comportamentos abusivos em redes sociais.

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