Oi confirma assembleias de setembro, mas decisões precisam de autorização judicial

Foto: Bruno do Amaral

A Oi confirmou na madrugada desta quarta-feira, 10, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o edital de convocação de duas assembleias gerais extraordinárias (AGEs) para o próximo dia 8 de setembro. As AGEs foram requeridas pelo acionista minoritário Société Mondiale Fundo de Investimento em Ações, representado pela  Bridge Administradora de Recursos, ligada ao empresário Nelson Tanure, com base no art. 123 da Lei 6.404/76. A própria Oi ressaltou, porém, que a convocação de assembleia que possa resultar na troca de membros da administração precisa de autorização prévia do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, de acordo com decisões da 7º Vara Empresarial nos dias 14, 26 e 28 de julho e de 3 de agosto.

A primeira assembleia, das 14h, deliberaria sobre o processo de recuperação judicial para "contribuir com sugestões e ideias que aprimorem o soerguimento econômico-financeiro da companhia"; e discutiria a renovação parcial do conselho de administração, destituindo membros ligados à Pharol (antiga Portugal Telecom). Já a AGE das 16h teria como objetivo "permitir que a companhia seja ressarcida pelos danos que sofreu quando da subscrição pela Portugal Telecom SPGS". A Société Mondiale alega que é "indiscutível que a frágil situação financeira da Oi decorre dos atos praticados pela Pharol e seus administradores". Diz ainda que foi a acionista portuguesa que levou a brasileira ao patamar de dívidas atual e, por isso, à recuperação judicial.

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