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Governo já pacificou que leilão do 5G não será arrecadatório, mas terá exigências

O secretário de infraestrutura do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, afirma que o leilão do 5G é um dos pilares do governo, e diz que já está pacificado no governo a ideia de que não seja arrecadatório, o que não quer dizer que será sem custo. A compensação virá na forma de investimentos ou benefícios nos preços ao consumidor. “Esse assunto é prioridade para o governo, e o ministro Paulo Guedes sempre coloca. Quando se fala o leilão, já está pacificado que não será fiscal, a gente precisa induzir um setor mais competitivo“, disse ele durante evento online da Aliança Conecta Brasil F4 nesta sexta-feira, 10.

Para o representante do Ministério, o que se pretende é fazer uma “alocação racional de recursos”, com os cálculos pelo valor econômico (ou seja, com o retorno não apenas financeiro, mas de desenvolvimento e impacto em outras áreas interligadas). Mac Cord diz ainda que a desoneração com a racionalidade tributária poderá gerar um ambiente de competição mais livre, o que se refletiria em menor custo dos serviços para o usuário. 

O leilão de 5G é um dos temas da agenda digital do governo, e foi incluído no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) no final do ano passado. Tanto a Anatel quanto o Ministério das Comunicações já confirmaram que o certame para a venda de espectro só deverá ser realizado no primeiro semestre de 2021.

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Mudanças

Conforme pontuou o diretor de soluções da Huawei, Carlos Roseiro, o 5G deverá trazer maior impacto nas empresas, e poderá ajudar o período de retomada econômica. “Temos na Huawei a frase ‘o 4G mudou a vida das pessoas, mas o 5G vai mudar a sociedade’. Vai trazer um grande impacto na vida das empresas”, declara.

Os impactos do 5G citados são:

  • Investimento direto, que leva ao crescimento econômico;
  • Aumento de salários, uma vez que a tecnologia pode levar ao aumento de produtividade e consequente eficiência;
  • Aumento no nível de empregos, já que o 5G deverá impactar não apenas cargos em telecomunicações, mas em todas as outras verticais, da agricultura à indústria.

“No 5G tem a camada de telecom, que os players continuarão vendendo, mas em outras verticais serão serviços localizados. Você vai precisar colocar cobertura 5G, um edge computing ou servidor dentro da fábrica, servidor de cloud e precisa de AI e desenvolvimento de aplicações que resolvam problemas locais da empresa”, prevê. “O impacto nos empregos com o 5G será muito mais multiplicativo.”

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