Radiodifusão comemora estabelecimento de uma recepção mínima para o desligamento

O setor de radiodifusão ficou satisfeito com o conteúdo da portaria publicada nesta quinta, 10, que traz as condições e premissas que devem ser observadas para o desligamento do sinal analógico de televisão. A principal razão para o contentamento é a garantia de que o desligamento só acontecerá quando 93% dos lares estiverem aptos a receber o sinal digital.

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"A gente estava bastante apreensivo, mas o ministério tem cumprido o papel de manter a política pública e preservar a radiodifusão aberta", declarou o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero.

Já a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) revela que havia solicitado ao ministério que fosse utilizado o percentual apurado pela PNAD de 97%, mas 93% "está dentro do número utilizado em outros países". André Felipe Trindade, engenheiro da Abratel, chama a atenção para parte do texto usada para designar a TV aberta: "sinal, livre, aberto e gratuito". Para ele, o texto garante que não haverá confusão com a TV por assinatura.

Outro motivo de alegria para o setor foi a previsão de que haja campanha para informar a população sobre o desligamento com um ano de antecedência. De acordo com Trindade, esse tempo é razoável para que as pessoas possam se preparar para captar o sinal digital e, além disso, evita uma demanda concentrada em pouco tempo por set-top box ou antenas, o que poderia elevar o preço dos equipamentos.

O presidente da Abert acrescenta ainda a previsão de que os próprios radiodifusores deverão veicular na programação a data do desligamento do sinal analógico, bem como qual será o canal digital da emissora. "As empresas entendem que isso funciona bem. Divide a responsabilidade de comunicar as coisas", afirma.

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