De uma realidade de 470 projetos de LTE, 193 operadoras no mundo já disponibilizam comercialmente o serviço, e nos próximos dois anos esse número deverá aumentar para 316. Até 2018, as implementações do 4G deverão cobrir 57% dos mercados WCDMA (ou 4,2 bilhões de pessoas) e 31% do CDMA2000 (2,3 bilhões). Ainda em 2013, o LTE contará com uma base mundial de cerca de 180 milhões de acessos, o que deverá gerar receitas de US$ 73,8 bilhões. Esse valor em vendas deverá subir para US$ 530,5 bilhões em cinco anos. As previsões, divulgadas nesta quarta-feira, 10, são da ABI Research.
Segundo a empresa, em termos de crescimento percentual e em números absolutos, os acessos nos primeiros dois anos do LTE (entre o quarto trimestre de 2010 e o terceiro trimestre de 2012) ultrapassaram os do começo da implantação da tecnologia WCDMA (entre o primeiro trimestre de 2003 e quarto de 2004). No total, foram 47,5 milhões de conexões 4G, contra 18,3 milhões no 3G. A empresa ainda monitora 69 "promessas" de implementações de TD-LTE (padrão utilizado pela Sky e On Telecom no Brasil).
A previsão da ABI ainda mostra que daqui a cinco anos haverá 2,43 milhões de estações radiobase LTE, embora considere as smallcells como "parte integral das estratégias de rede de operadoras". Dessa forma, a companhia estima que o mercado seja abastecido por 18 mil smallcells externas em 2013, subindo para 986 mil em 2018.