Não passou batida pelo mercado brasileiro a revisão contábil (negativa) que a Telefônica Internacional (TISA) foi obrigada a fazer em seus resultados de 2001 para satisfazer às normas dos Estados Unidos. Todos os papéis de suas empresas e associações no Brasil caíram. A começar pela própria BDR da companhia, que chegou a cair 4,04 % no decorrer do pregão. Para seguir as normas dos EUA, a Telefônica foi obrigada a fazer o lançamento imediato de perdas no fundo de comércio (marcas e outros bens intangíveis, cujo valor vinha sendo marcado pelo valor de mercado das ações no momento da aquisição da empresa e não pelo valor no dia do fechamento do balanço). Isso fez com que um lucro de US$ 2,09 bilhões obtido mediante a contabilidade espanhola se transformasse em prejuízo de US$ 7,11 bilhões. Mesmo assim, analistas de mercado ainda consideram a Telefônica como a empresa de telecomunicações mais segura para investimento nesse momento.
Mercado de capitais