Operadoras não monitoram celulares ou tablets, diz Conexis no STF

Ministro Cristiano Zanin durante audiência pública sobre a ADPF 1.143/DF. Fotos: Gustavo Moreno/SCO/STF

Na audiência pública organizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que discutiu a regulamentação do uso de sistemas de monitoramento em aparelhos celulares e tablets, o representante da Conexis Brasil Digital, André Cyrino, disse que as operadoras de telecomunicações não fazem monitoramento deste tipo de equipamento.

Segundo Cyrino, a atividade legal das operadoras é outra: fornecer serviços de telecomunicações. "O negócio das empresas é garantir a segurança e qualidade dos serviços de telecomunicações, e pela LGT, não temos acesso aos conteúdos transmitidos", disse o representante da Conexis, entidade que representa as grandes operadoras de telecomunicações do Brasil.

André Cyrino destacou que as operadoras de telecomunicações jamais trabalharam para espionagem ou flexibilização da privacidade. "Pelo contrário, as operadoras sempre trabalharam para garantir a segurança e privacidade de seus clientes", afirmou o advogado, durante a audiência pública no STF.

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"As associadas contribuem fornecendo informações para as autoridades quando são demandadas", disse Cyrino, citando o caso das informações de geolocalizações, que já são fornecidas pelas operadoras quando solicitadas pela justiça.

A audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) foi chamada pelo ministro Cristiano Zanin, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1.143.

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