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Operadoras devem adotar plataformas abertas e cloud híbrida, diz IBM

Pelo estudo global “A próxima era das telecomunicações“, feito pela IBM com 500 executivos de empresas de telecomunicações, incluindo o Brasil, as operadoras precisam acelerar a transformação digital para poderem elas mesmas atuarem com abordagem de plataformas, especialmente com oportunidades do edge computing e no 5G, que geram expectativa de retorno financeiro. E um dos caminhos para isso seria abraçar o cloud de forma mais aberta

A empresa, que divulgou a pesquisa nesta semana, coloca que as operadoras precisariam “se transformar em plataformas” para adicionar os serviços por meio de “nuvem híbrida aberta”. De acordo com a  líder de serviços de consultoria para a indústria de mídia e telecomunicações da IBM América Latina, Marisol Penante, essa abordagem permite às teles o controle dos dados e monetizar com segurança, “porque podem continuar mantendo o controle sobre suas próprias configurações de privacidade e integrar segurança e conformidade em toda a amplitude de suas cargas de trabalho de TI.”

Ela diz que há vantagens de redução de custos e também de flexibilidade, podendo automatizar a rede para suportar serviços como vídeo e aplicativos de negócios críticos. “Acredito que os vencedores na geração 5G e edge serão aqueles que adotarem uma abordagem híbridas de várias nuvens – em data centers de TI, nuvens públicas e privadas e agora cada vez mais na ponta”.

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Segundo o levantamento, 71% dos CEOs de telecom disseram que o cloud computing é uma “tecnologia central” para os próximos dois a três anos. Curiosamente, o 5G assume papel semelhante para menos entrevistados: 61%. Por sua vez, o edge computing aplicado ao 5G traz altas expectativas.

Expectativas

A pesquisa diz que 91% dos provedores “de alto desempenho” esperam superar expectativas financeiras atuais em cinco anos com a quinta geração de redes móveis. Para demais provedores, o índice é de 54%. E essa expectativa já considera os investimentos feitos com 5G, porque, teoricamente, podem ser recuperados justamente com as novas tecnologias.

Segundo Marisol Penante, “o capex e o opex incrementais para viabilizar a virtualização das plataformas de serviços atuais e mover workloads para as camadas de edge computing irão por outro lado reduzir o que se investe em plataformas tradicionais que hoje suportam os serviços existentes.  E adicionalmente, novos serviços que hoje não são possíveis de serem suportados poderão ser lançados e acelerar a monetização dos custos envolvidos na criação da camada de edge computing, seja ela própria (capex) ou terceirizada (opex)”.

A ideia das teles se transformarem em “plataformas de nuvem estratégicas” foi mencionada pela metade das empresas entrevistadas, enquanto 59% concordam que devem se tornar nuvens seguras com inteligência artificial e automação. A pesquisa adiciona que 74% dos provedores concordam que parceria com empresa em escala da web, incluindo hyperscalers, com edge computing para 5G, beneficiaria “principalmente os interesses estratégicos dos escaladores da web”.

O fortalecimento da segurança e da privacidade dos dados é importante para 60% dos CEOs, e uma forma para construir experiência e confiança do cliente nos próximos dois a três anos. Na América Latina, esse índice cai para 45%, contudo.

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