Cisco calcula em 4,3 ExaBytes tráfego a ser gerado na Copa do Mundo

A Cisco divulgou nesta terça, 10, o seu Visual Networking Index (VNI) com previsões globais de tráfego e serviços até 2018 e que contém também algumas previsões para a Copa do Mundo no Brasil, em termos de volume de dados na rede. De acordo com o levantamento, o streaming de vídeo online e o broadcast via IP das partidas ao vivo e de melhores momentos da Copa do Mundo impulsionará o tráfego de Internet, chegando a um volume de 4,3 ExaBytes – número três vezes maior que a média mensal de tráfego IP no Brasil atualmente. O VNI calcula ainda que o volume de dados gerado por cerca de 60 mil pessoas em um estádio mais as pessoas em deslocamento para os jogos ultrapassará o total gerado no horário de pico das redes no Brasil na somatória dos 94 milhões de smartphones do País.

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2018

Num horizonte de médio prazo, a Cisco estima que o tráfego global IP triplicará até 2018 com o crescimento constante do número de pessoas com acesso à Internet e de dispositivos conectados, maiores velocidades de acesso e grande demanda por vídeo. Serão 21 bilhões de dispositivos conectados e  os dados trafegados em redes fixas e móveis deverá crescer mais de 20% ao ano globalmente entre 2013 e 2018, chegando a 1,6 ZettaBytes ao ano ao final do período – mais do que todo o volume de dados que transitaram nas redes de todo o mundo entre 1984 e 2013, de 1,3 ZettaBytes.

Serão 132 ExaBytes de dados trafegados em redes IP ao mês até 2018, o que equivaleria a 8,8 bilhões de telas fazendo streaming em ultra alta definição (UHD)/4K da final da Copa do Mundo simultaneamente; ou 5,5 bilhões de pessoas assistindo à quarta temporada de "Game of Thrones" em HD on demand; 4,5 trilhões de clipes do YouTube; ou ainda 940 quadrilhões de mensagens de texto.

Outra previsão interessante é que, ao final desse cenário de cinco anos, os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, gerarão mais tráfego nas redes do que os computadores. Em 2013, a proporção era de 67% para computadores e 33% para outros dispositivos, incluindo TVs conectadas e dispositivos de comunicação entre máquinas (M2M), além de smartphones e tablets. Em cinco anos, outros dispositivos que não um computador responderão por 57% do tráfego.

O vídeo continuará respondendo pela maior parte do tráfego nas redes em 2018, com cerca de 79% de todo o volume de dados (contra 66% em 2013), e 11% disso será vídeo em UHD (o que em 2013 era de apenas 0,1%). Vídeos em HD responderão por 52% do tráfego de vídeo (eram 36% em 2013); e os em standard definition (SD), 37% (64% em 2013).

Na composição por tipo de acesso no cenário de cinco anos, 49% do tráfego se originarão de redes Wi-Fi, 12% de redes móveis de dados e 39% de redes fixas. No ano passado os percentuais foram de 41%, 3% e 56%, respectivamente.

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