MJV estuda criar incubadora de empresas de mobilidade

A MJV Tecnologia, empresa de consultoria e integradora móvel, está analisando a possibilidade de criar uma incubadora para start-ups na área de mobilidade. A ideia, ainda embrionária, é decorrência do trabalho da MJV em seu laboratório de inovação, onde a empresa elabora e testa uma série de protótipos de aplicações em mobilidade. "Estamos pensando em um modelo para atrair novos empreendedores e investidores anjos", comenta Maurício Vianna, diretor da MJV.
A empresa está realizando pesquisas sobre mobilidade em diversos segmentos, desde mobile banking até mobile health. Em comum entre elas está a a metodologia adotada: a MJV utiliza o conceito de "design thinking" para chegar até as ideias de novos serviços. O "design thinking" consiste em pensar com a cabeça do consumidor. "Em vez de desenharmos um novo serviço dentro do escritório para depois verificar sua aceitação junto ao público, fazemos o caminho inverso", explica Vianna. Uma dessas pesquisas, batizada de "Copamobi", recebeu financiamento de R$ 4 milhões da Finep. O objetivo da "Copamobi" é elaborar produtos de mobilidade que sirvam para a Copa do Mundo de 2014, atendendo a torcedores, atletas e aos serviços em torno do evento. Com esse objetivo, uma equipe da MJV foi à África do Sul ver a Copa do Mundo de 2010 para entender quais as necessidades de torcedores e atletas. É a fase que Vianna chama de "imersão", a primeira do "design thinking". Depois vem a elaboração de ideias, o desenvolvimento de protótipos e, finalmente, o lançamento comercial daqueles que se mostrarem viáveis economicamente.
O primeiro fruto do projeto "Copamobi" foi a plataforma "Brazapp", lançada na semana passada. Trata-se de uma API com ferramentas de programação em web para a criação de serviços SMS multioperadora. Outras 200 ideias nasceram a partir da pesquisa da "Copamobi" e a fundação de uma incubadora poderia ajudar a implementar algumas delas, justifica Vianna.

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Receita
A MJV Tecnologia faturou cerca de R$ 24 milhões em 2010 e deve alcançar R$ 30 milhões este ano. A maior parte de sua receita provém de prestação de serviços em tecnologia e consultoria. A área de mobilidade responde por aproximadamente 15% do total.

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