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Receita da Nextel cresce 10% no primeiro trimestre

A receita da Nextel no primeiro trimestre de 2017 foi de US$ 243,5 milhões, um aumento de 10,4% na comparação com os US$ 220,5 milhões do mesmo período no ano passado, de acordo com balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira, 10. O OIBDA (resultado operacional antes de depreciação e amortização) cresceu 8,6% com um registro de US$ 12,4 milhões ante US$ 3,8 milhões do 1º tri de 2016.

Por sua vez, a Nii, sua holding, registrou um prejuízo operacional de US$ 79,8 milhões, ante US$ 54,1 milhões um ano antes. O prejuízo líquido foi de US$ 92,7 milhões, em comparação aos US$ 36,6 milhões do mesmo período de 2016. A única operação da
holding atualmente é a própria Nextel Brasil.

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Em relação aos problemas financeiros ressaltados no último resultado, quando a companhia chegou a contemplar possibilidades de default, há um novo discurso. O CFO da Nii, Dan Freiman, diz estar otimista e alega que a empresa está fazendo “bom progresso” na negociação com credores para obter alívio de “múltiplos anos” de amortização nos empréstimos. “Nossas discussões contínuas refletem um interesse comum em fazer as modificações necessárias para nossos termos de empréstimos para um tempo adequado para nós continuarmos a construir a escala necessária em nosso negócio para gerar fluxo de caixa livre”, disse Freiman.

Base

A base de usuários com conexões 3G e 4G da Nextel teve um incremento de 6% no 1º trimestre de 2017, com 2,874 milhões de assinantes. Um ano antes essa quantidade era de 2,7 milhões. A companhia continua vendo a base de consumidores do serviço iDEN diminuir. Em um ano, a redução foi de 47%, baixando de 1,3 milhão para 686,3 mil assinantes. No total, a Nextel encerrou os primeiros três meses de 2017 com 3,560 milhões de assinantes ante 4 milhões um ano antes. Contudo, a perda de usuários foi menor na comparação ano a ano, caindo de 272,9 mil para 77 mil clientes.

Em decorrência da migração, a receita média por usuário (ARPU) passou de US$ 16 para US$ 21, um crescimento de 31,25%. E o churn, que no primeiro trimestre era de 4,34%, diminuiu para 3,71%.

Em comunicado, o CEO da Nii, Steve Shindler, afirmou ter obtido “resultados sólidos para começar o ano”, ressaltando o quinto trimestre consecutivo de OIBDA ajustado positivo e o crescimento na base 3G/4G, com mais de 35 mil adições líquidas pelo segundo trimestre consecutivo, gerando menor churn. A redução do ARPU, contudo, ele justifica como maior aumento nos créditos para o consumidor, “o que esperamos continuar a oferecer como ferramenta de retenção”, disse.
* colaborou Bruno do Amaral

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